segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Confraria Brasileira de Enoblogs:Palo Alto Reserva 2007
Mais uma vez participo da degustação do vinho do mês da Confraria Brasileira de Enoblogs.Em Setembro nosso timoneiro Alexandre, escolheu o Palo Alto Reserva 2007.
Confesso que desconhecia por total esse vinho.Ai fui pesquisar.
É uma marca que pertence ao catálogo da Concha y Toro. Sua produção foi iniciada em 2006, com a perspectiva de se produzir um vinho específico.Começou com o Tinto, mas vem ai o Sauvignon Blanc e o Rosé.
E o mais bacana de tudo.O incentivo ao plantio de arvores.O Palo Alto é uma espécie nativa do Maulle.A vinícola criou um fundo a partir das suas vendas, para plantio de árvores.O Trees for cities !Beba vinho e viva o verde !!!!
Veja a ong aqui.Ou aqui e aqui Seria uma situação de se recuperar o verde em aréas urbanas mas devastadas.Se iniciou o projeto por Londres.Incentiva tbm especiès nativas de arvores no Peru
Segundo o Site da Concha y Toro, sobre a Palo Alto:
"A Vinícola Palo Alto foi criada a fim de produzir um vinho inovador .Muito diferente das linhas clássicas de vinho produzidas pela Concha y Toro. Com uma base forte de produção, o vinho é uma corte das melhores uvas originadas em três vinhas específicas no Vale de Maule: São Clemente (Cabernet Sauvignon); Vila Alegre (Carmenere); e Pencahue (Syrah)".
O assemblage é feito com 60% de Cabernet,25% de Carmenere e 15% de Syrah.
O vinho estagia 7 meses em barricas de carvalho usadas.
Concebido para exportação a paises Europeos.
Custou r$38,50 no Carrefour, pois já não se acha na Expand.
Vinho foi aberto as 19.00 horas, rolha pequena mas compacta.Qualidade regular.
Primeira degustação:
Prova no momento:
Uma cor rubi , intenso, resultado de extração bem feita .Um nariz de frutas negras maduras, leve madeira , floral.O fundo de taça revelou groselha.
Na boca leve amargo, pouca acidez , taninos presentes mas sem incomodar . Mesmo com 13,5% de álcool considerei pouco corpo.Achei o vinho fraco de boca, e com um final curto.
Segunda degustação:60 minutos da abertura .
Uma cor rubi, muito intensa. Aromas de frutas negras e floral.
Na boca: o amargo diminuiu,parcia excesso de madeira, senti ainda pouca acidez,taninos presentes , mas suaves.A falta de corpo incomoda .Não é um vinho como os Chilenos tradicionais gostam , com muita estrutura e corpo.Falta-lhe talvez identidade.Um Chileno, com cara de Europeu?
Pelo preço e intenção da Concha, ele faz o seu papel.Mas será que agrada aos nosso paladar?
O mais bacana de tudo é o trees for cities que ele apoia.
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